Em Moçambique RESERVA DO NIASSA Incrementa O COMBATE A Caça Furtiva

A Reserva do Niassa vai aplicar mais de duzentos e noventa milhões de meticais em actividades de fiscalização daquela área de conservação, no presente quinquénio.-

O montante servirá para o pagamento de subsídios aos fiscais, aluguer de aeronaves de fiscalização e actividades de consultoria.

O administrador da Reserva do Niassa, Cornélio Miguel, disse que as actividades são financiadas pela WCS, uma fundação que trabalha com a agência norte-americana para o desenvolvimento internacional, USAID.

Neste momento, a Reserva do Niassa conta com 138 fiscais, 119 dos quais são pagos pelo fundo de parceiros, e 19 pelo Orçamento do Estado.

Cornélio Miguel disse que além da fiscalização interna, a Reserva do Niassa trabalha em coordenação com alguns países, com vista a estancar o tráfico de marfim.

Segundo Cornélio Miguel, enquanto não se controlar o tráfico do marfim, através do desencorajamento dos países de destino, será difícil estancar a prática da caça furtiva porque, segundo ele, o mercado apreciou nos últimos tempos.

O administrador da Reserva do Niassa disse que a Tailândia é a maior consumidora do marfim traficado naquela área de conservação.

Com mais de quarenta e dois mil quilómetros quadrados, a Reserna do Niassa abrange oito distritos do Niassa e dois da vizinha província de Cabo Delgado. (RM-Niassa)

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